14/12/2016

GOOGLE BIRTHIDY-PRETENSÃO DO [EU]LÍRICO

PRETENSÃO E REALIDADE 




 Jazem aqui, os versos que se soltaram dos lábios meus e agora repousam. Minha alma grita ensopada por este amor real que deixa meu humilde ser submergido pela ígnea paixão de amar a vida, desenhar as perturbações vividas pelos sentimentos humanos. Nos momentos que escrevo que leio meus versos, sou por inteiro poesia. Uma vida avassalada pela ternura dos laços afetivos que transparece num momento único, quando os olhos observa o desabrochar de uma rosa vermelha. Como o romper da aurora que depois se vai, no silêncio do tempo. Embaixo do mesmo sol, mas nunca das mesmas noites. Estas palavras que desabam sobre estas páginas brancas, numa coreografia intensa, que me faz bailar nas águas do amor. Banhando nossas almas apascentadas por uma saudade silenciosa, em pastos verdejantes. Desliza pelos sentimentos, provocados pelos momentos intensos que humaniza nossa existência, e Deusifica pela singeleza de saber amar. Nos meus rabiscos, nestes resquícios de poesia, deste compasso, que falo da beleza, dos sorrisos, do coração adolescente das mulheres dengosas que enfeitaram meus versos. Da policromia da polifonia compactada nas sílabas das palavras. São destiladas gota a gota em versos líricos, dramáticos e religiosos. Perdi-me neste devaneio, neste céu que alço voos sem destino. Das fagulhas de lirismo que escorregam como cachoeira sobre as paginas da minha vida. Não aguentando mais ficar calado, escrevo, despindo minha alma tatuada de lembranças. Procurei um canto envolvido no silêncio. Encontrei, dentro do meu peito gelado, pra escrever estes versos que às vezes rima lirismo agudo, e religiosidade. Sentimentos dos mais límpidos, entrelaçados no drama da teia humana.
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Vencedor
 Vida, bela vida é minha vida. Vida vivida vou vivendo as virtudes verdadeiras. Vejo várias vidas vivendo o vulto da minha vida, vaga, vairada. Vida dos pardais, das viúvas. Das vontades, vida dos viajantes, Dos voadores vazios. Vida dos vacilantes? Não! Não é minha vida. Vou vivendo, voando a vida. Molhando a água, queimando o fogo, andando os passos, aplaudindo as mãos secas de lutar. Beijarei os beijos, amarei o amor , rindo dos risos, seguindo meus passos. Vou nadar meus nados, caminhar meus caminhos, chorar meus choros, Vou olhar meu olhar,  
Gritarei alto os meus gritos Errarei meus erros, Prossigo riscando meus rabiscos, Observo minha imagem refletida na vida, Sinto meu próprio hálito, Ouço minha voz, Olho nos meus olhos e beijo minha alma. Abraço meu corpo com as poesias, Guerreio minhas guerras e a dos outros. Construo a verdadeira vida dentro de mim.
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Suspiro
 Quando minha alma negra viaja pelos vales secos se enche de versos O meu nobre ser se dilata sobre a chapa quente da paixão Me leva pra longe, longe, e mais longe O sono vem, e eu adormeço lentamente, Intensamente repouso-me sobre versos Minha alma se perde e vai se perdendo lentamente na fria escuridão dos dias de sol anoitecidos que avassala a alma Arrebentada de tanta saudade Daí minha alma adormece enquanto grita num desejo orbitante De encontrar os sonhos na dança da vida
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Desejo de viver 
Das coisas que quero, quero viver. Vivendo posso tudo, posso mudar meu mundo. Fazendo e refazendo as minhas histórias. Das muitas coisas que quero, quero viver e amar. Não só por ser um mandamento, Porque faz parte da essência da vida. Amando posso me transformar. Das muitas coisas que quero, quero viver, amar e ser amado. Não por dinheiro ou obrigação, Por querer, por querer me querer. Além de tudo ser amigo, mais que amigo. Das muitas coisas que quero, quero viver mais de oitocentos anos. Amar minha amada e ser amada por ela. Poder mostrar, revelar em todo esse amar, que o amor e a felicidade existem.





Denival Matias (D. Matias)Aniversário.

Em um dia, numa manhã de sol talvez, respirei oxigênio pela primeira vez.
Um choro de muito obrigado por vir ao mundo mesmo sem saber  o que era choro
Agora eu renasço todo ano no mesmo dia na mesma hora pra dizer pra vida que existe aqui um homem que veio do pó e se pós a ser protagonista escrevendo sua própria história. A vida é como um mar,um mar com águas profundas
Navegando no fundo deste mar rastejando feito peixe pelas vielas oceânicas da existência
Grato ao criador pela oportunidade de estar vivo pra festejar mais uma página da nossa existência. Uma página 365 dias pra escrevermos os capítulos de nossa vivencia no planeta azul.Minha alm anela com alegria por mais um ano de vida sobre a terra