Quem sou eu? De onde vim? Para onde irei?
Já não sei quem sou, estou desoriginalizado,
estou fugindo da minha essência,
Fugindo de mim mesmo
Já não sou tão racional,
os irracionais ganham de mim.
Já não tolero os meus erros!
Sou escravo do meu eu.
Fiz as armas , e agora guerreio contra meu erro.
Descobrir o caminho papa a lua,
mas me perdi no caminho da vida.
Fabrico carros velozes apressando para o meu fim.
Desconheço a minha ignorância, o núcleo do meu ser.
Invento máquinas para eu viver tão pouco.
A minha alma é escrava dos meus vícios,
estou aprisionado à este caminho.
Eu me castigo, me amordaço,
Acorrento meus pés, grito em meu próprio ouvido.
Arranho minha própria pele, edifico os meus sonhos na
areia.
Eu sou quem mim chamam: ser racional.