29/04/2025

Na praça

Saudade comedida

Conto"Praça sete"

Longe de te estive por outro ares eu precisei ir

Quanto voltei a pousar Meus pés nas tuas calsadas mim emocionei,

um poema se fez.

Aqui a vida é normal retrocesso ao tempo da tua existência ,as Pedras lisas te cercavam , paralelepípedo frio absorvia o calor do dia agora espulsaram teus mercados e feirantes

Aqui vendir manga caju castanhae tomatim

Fiz frete a carro de mão

Sem quase aguentar levava um saco de milho compensando o equilíbrio da perna quebrada amarrada com arame na perna desajeitada do carro de mão emprestado por minha avó

que há tempos passado lá pelas bandas da Castro Alves na sombrao de uma cobertura de zinco fritava no óleo quente o peixe sardinha eu comia quando alí eu ia na feira de sábado na barraca de Didinha Para te vieram teus feirantes minha avó mão veio.

Veio o homem do doce do geladinho o vendedor de porco farinha e galinha minha avó não veio

Eu vim ,trouxe manga há três dias embaixo do chão envoltas em palha de bananeira, galinha do quintal farinha pra vender e comprar um caderno pequeno de cem folhas como pedia a professora

"Sem arame "

Alí ainda estar coberto e hoje Centro cultural onde a arte do tempo pinta até hoje minhas adolescentes memórias onde eu vendia a farinha da minha roça aquele lote de 10/ 30 que minha irmã mais velha mim instigava a plantar

Aquela era a minha roça de todos os ano

Aqui nesta nossa centenária cidade minha e da praça.

Alí logo a minha direita a antiga rua do corral hoje Marechal logo ali eram negociado alguns animais

Antes da rua do corral a direita um lote cercado vende se animais hoje rua Iaci Lopes ou rua dos vorreios Humm advogados câmara municipal .

Pedras cobertas tempos escaldantes sem Pedras pra resfriar.

**Denival Matias