18/04/2025

Voltando pra casa ( Conto:Saudade Comedida)

     (Foto Denival Matias)  


Conto"Praça sete"
Sentado estou a escrever; em banco e mesa premoldados. sobre a praça. repousado. sempre a espera de alguém se sentar
Longe de te estive por outro  ares eu precisei  ir
Quanto voltei a pousar Meus pés nas tuas calsadas mim emocionei,
 um poema se fez.
Aqui a vida é normal retrocesso  ao tempo da tua existência ,
as Pedras lisas  te cercavam , paralelepípedo frio absorvia o  calor  do dia  agora  espulsaram teus mercados e  feirantes 
Aqui vendir manga caju castanha e "tomatim"
Fiz frete a carro de mão
Sem quase não aguentar, levava um saco de milho  compensando o equilíbrio da perna quebrada amarrada com arame  na perna desajeitada daquele carro d carro de mão emprestado por minha  avó materna,
que há tempos passados lá pelas bandas da Castro Alves na sombrao de uma cobertura de zinco fritava no óleo quente o peixe sardinha e coberto de farinha vendia e  eu comia quando alí  ia nas feiras dos sábados na barraca de Didinha Para te vieram teus feirantes: minha avó mão veio. 
Veio o homem do doce, do geladinho o vendedor de porco farinha e galinha minha avó não veio
Eu vim ,trouxe manga amadorecidas há três dias embaixo do chão envoltas em palha de bananeira. Vendir galinha do quintal, farinha pra vender e comprar um caderno pequeno de cem folhas como pedia a professora
"Sem arame "
Alí ainda estar coberto  e hoje Centro cultural onde a arte do tempo pinta até hoje minhas  adolescentes memórias onde eu vendia a farinha da minha roça aquele lote de 10/ 30 que minha irmã mais velha mim instigava a plantar
Aquela era a minha roça de todos os anos
Aqui nesta nossa centenária cidade minha e da praça.
Alí logo a minha direita a antiga rua do corral hoje Marechal logo ali eram negociado alguns animais
Antes da rua do corral a direita um lote cercado vende se animais hoje rua Iaci Lopes ou rua dos vorreios  Humm advogados câmara municipal .
Pedras cobertas tempos escaldantes sem Pedras pra resfriar.