(Foto Denival Matias)
Conto"Praça sete"
Sentado estou a escrever; em banco e mesa premoldados. sobre a praça. repousado. sempre a espera de alguém se sentar
Longe de te estive por outro ares eu precisei ir
Quanto voltei a pousar Meus pés nas tuas calsadas mim emocionei,
um poema se fez.
Aqui a vida é normal retrocesso ao tempo da tua existência ,
as Pedras lisas te cercavam , paralelepípedo frio absorvia o calor do dia agora espulsaram teus mercados e feirantes
Aqui vendir manga caju castanha e "tomatim"
Fiz frete a carro de mão
Sem quase não aguentar, levava um saco de milho compensando o equilíbrio da perna quebrada amarrada com arame na perna desajeitada daquele carro d carro de mão emprestado por minha avó materna,
que há tempos passados lá pelas bandas da Castro Alves na sombrao de uma cobertura de zinco fritava no óleo quente o peixe sardinha e coberto de farinha vendia e eu comia quando alí ia nas feiras dos sábados na barraca de Didinha Para te vieram teus feirantes: minha avó mão veio.
Veio o homem do doce, do geladinho o vendedor de porco farinha e galinha minha avó não veio
Eu vim ,trouxe manga amadorecidas há três dias embaixo do chão envoltas em palha de bananeira. Vendir galinha do quintal, farinha pra vender e comprar um caderno pequeno de cem folhas como pedia a professora
"Sem arame "
Alí ainda estar coberto e hoje Centro cultural onde a arte do tempo pinta até hoje minhas adolescentes memórias onde eu vendia a farinha da minha roça aquele lote de 10/ 30 que minha irmã mais velha mim instigava a plantar
Aquela era a minha roça de todos os anos
Aqui nesta nossa centenária cidade minha e da praça.
Alí logo a minha direita a antiga rua do corral hoje Marechal logo ali eram negociado alguns animais
Antes da rua do corral a direita um lote cercado vende se animais hoje rua Iaci Lopes ou rua dos vorreios Humm advogados câmara municipal .
Pedras cobertas tempos escaldantes sem Pedras pra resfriar.