Tenho que mim despir do eu,
assim renascerá vida
dentro de mim
O tempo é uma oportunidade viva
Pra tentar moldar o imperfeito
Que sinuosamente ainda se faz
Enquanto vivo mim entrelaço
Perdidamente mim apodero das minhas fraquezas belas
O tempo, é uma oportunidade viva
De vivermos sufocados por tanta beleza
Daí, rebentos surgirá da terra
E a paixão avassala meu nobre ser
Que vive buscando uma verdade inventada
Queima como um graveto bem seco
Que rápido se
esparrama em cinzas depois do fogo
Quero mim despir da desordem
Que se apresenta como uma ordem subjacente
Sinto os movimentos da extrovertida novidade
Mim sinto nascer num grito estridente,
Já é madrugada e um novo dia nasce(amanhece)
Andei na escuridão a procura de mim mesmo
Pra despir-me do meu egoísmo que doía feito dor de parto
Agora sou eu novamente
O tempo é a oportunidade viva no ceio do próprio momento.
Minhas palavras caem sobre as pautas de um ser despido
A estranheza da utopia vivida por nós é tão extensa
Que nos sentimos guerreiros diante das barreiras
ultrapassadas
Quando juntos festejamos os sonhos realizados.
