A felicidade e a mulher.
Tente fazer o mesmo teste,
Você consegue, a felicidade depende de coisa simples.
Aprendi com os filmes, músicas
E o sorriso dela, aprendi a amá-la.
Desculpe- me, é que meu amor é puro,
As poesias ficam enfeitadas falando dela.
Agora não tem mais jeito,
Meu amor por ela se revela em meus versos.
Eu sou esta poesia, o sonho dela.
Ela é o meu sonho construído.
Uma garota, mulher, dependente de carinhos.
Pura como uma rosa ao desabrochar.
Moleca, menina, estrela, companhia.
Amizade, natureza, vivendo a simplicidade
*Resquícios de Poesia[R.P.pag.62]
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Metalinguagem
Aqueles singelos versos
Quando o portal da alma se abre
E se contempla a beleza singular,
Os nossos espíritos se entrelaçam
Num olhar fecundo
Fazendo nossos corpos transpirar
Beija nossas almas bem devagar
Numa harmonia sincrônica
Que diacronisa o amar
Faz agente desejar o néctar da vida
Para nossas almas alimentar
Sinto! Suspiro e sinto-me envolvido
Preso estou aos devaneios
Que traduz o que vou sendo
Debruçado sobre as letras
Palavras, como dois silêncios,
Que se falam melodicamente,
Compreendem-se e não fogem
Em um entendimento mágico.
Permanecemos entrelaçados.
Daí nos fundimos nossas almas nuas,
Despidas pelo sabor dos versos.
Um perfume nunca sentido
Coreografias nunca dançadas
Uma música lenta e intensa
Saciando a sede que não se deixa saciar
[R.P.pag20]
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Proibido ler.
Poesias, pra quem escrevo?
Por que vocês lêem minhas poesia?
São secretas, as faço só para alguém.
Só pra alguém. Não! Não podem lê-las
Elas são secretas, segredos não revelados
Sonhos guardados para minha princesa!
Meu Deus! Quem autorizou você?
Todas são para ela. Só pra ela
Estão invadindo minha privacidade!
É confidencial, por favor não leia!
O que estão procurando em meus rabiscos?
O que eu tenho só posso dá pra uma!
Garotas, eu já disse!
Feixe este livro por favor!
Não podem ler meus segredos.
Não podem ler meu coração.
Não devem fazer parte deste sonho.
Desculpe-me, mas eu disse pra não ler.
Agora você já sabe o quanto eu a amo.
Porque estás se emocionando?
Você pode! Viver sonhos como estes.
R.P. pag.72]
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Campina
Uma orquídea foi o que eu avistei,
desabrochando entre as outras flores,
quando percebi meu querer.
Te quis tanto, que hoje te amo.
Te quero como a vida.
De tanto te querer, quis te ter,
ter tanto, ao ponto de ser teu,
Só teu e do nosso amor menino.
Te olhar, é como ouvir uma bela canção,
E sem palavras o silêncio diz te quero.
Teu sorriso fala tanto,
que deixa teu olhar transparente
e me diz tudo que sinto
Sinto tanto que chego a querer mais,
e de tanto querer, sinto teu coração.
Ele bate desarmônico, para, e bate,
e eu me aproximo lentamente.
Me entrelaço nos teus gestos,
e fico escondido na tua meiguice de flor,
menina, perfumada, e pura.
[R.P. pag,28]
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Adolescente
Viver é bom.
O que é viver?
A vida é linda como eu,
Nela está minha imagem refletida.
Me olho no espelho, me vejo bala
Saio nas ruas, enxergo a vida linda,
Como a minha beleza no espelho.
A vida é como eu sou.
Pra mudar a vida é fácil,
me transformo e pronto
E a vida fica linda como eu
Se fico triste, a vida também
Se choro, a vida fica triste.
Enxugo as lágrimas,
E o sol amanhece sorridente.
Que vida maravilhosa!
Isso que é viver quero assim.
Então a vida é como eu,
ela segue minha história
onde sou protagonista.
Viver é bom,
E fazer a vida
É me fazer.
A vida é o que eu sou,
Sou muito feliz
Uma púbere menina.
[R.P.pg82]
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A menina da esquina
O olhar da menina da esquina:
Solidão, desespero ausência,
Nudez, inocência, entre a singeleza,
o pranto,
Que perde num instante toda esta beleza cega
Menina da esquina que verte mine saia
Beleza esparramada na pobreza de um viver sombrio
Que mancha os sonhos que a um passo nunca se realizará
[RP.pag.29]
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Silêncio mudo.
Quando não tenho o que dizer,
O silêncio diz muito e ecoa.
As imagens recebem vida e me diz.
As distâncias parecem mais longe.
A minha boca se tranca muda.
Nenhuma palavra, o mundo parou.
De repente seu olhar brilhou.
Continuei mudo diante dela.
Diante do inerte querer desmedido
Só minha alma gritava num silêncio mudo.
Tentando alcançar teu amor.
Os poros se fecham. Ai mau Deus é hoje!
Meus pulmões detona uma rajada de ar pelas narinas.
Ainda estou em silêncio, não tenho o que dizer.
Sem nada pra dizer ,
O chão desapareceu dos meus pés.
O meu coração dissonante bate, pára e bate.
A singeleza dela; disse tudo que eu precisava ouvir
[RP.pag78]
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