A galinha cócó todos os dias colocava seus ovos no
ninho, naquele mesmo lugar. Não sabia contar, mas percebia que todos os dias só
havia um único ovo. Um dia seu dono pensou: vou alegrar cócó. Pegou uma dúzia
dos ovos que todos os dias ele guardava pra as aves gulosas não comerem, e pós
no ninho de cócó bem cedo ante de ela ir para o ninho.
Uma surpresa. Cócó chegou e deu uma cacarejada bem
alta, alegre por tatos ovos juntos.
Que ovos tão lindos! Vou pôr mais um pra completar(
pra completar uma dúzia?)
Neste Momento o Galo, chefe do quintal veio com as asas abertas, quase voando
socorrer a cócó, mas ela começou a cantar a música das galinhas que põe
ovos”cóo,cóo, cóo!
neste instante surgiram galinhas de todos os lados,
grades e pequenas brancas pretas com pintas nas penas .
Houve uma
festa no quintal, durante a festa cacarejou cócó:
-agora posso parar de fabricar ovos, estou de
licença.
Todos se espantaram e ficaram com cara e bico tristes.
- cócó explicou: não família vou colcar estes ovos
para nascer meus novos filhotinhos
pretos e amarelos.
Menos de quatro semanas já se ouvia o piar dos
recém nascidos escondidos nas penas de Cócó
Os três
Anjos
Eu vi três flores mergulhadas na
introspecção
As imagens psicológicas idênticas, se estendeu sobre meu lado paterno
da minha alma avassalada por absorver
aqueles rostos angelicais eminente
Olhares revestidos de mistérios não
de segredo pós com as duas janela da alma se desabrocharam feito uma flor,
todas cobertas por seus fios de mistérios oníricos prateados de sonhos
estrelares
A filosófica a Esteta e a Intelectual,
Uma não vi seu riso a outra sentir em meio aos
seus mistérios
O perfume da perfeição, cabelos pele, lábios
de mel, serena da cabeça aos pés, A Intelectual, beleza angustiada, a princesa
maculada, e como um tornado Elas invadiram o meu “eu” lírico aquele olhar de
insegurança e medo um estado de pranto e de bravura tentando se encontrar
naquele vazio desértico que meus versos não podem alcançar, nem meus olhos
podem abraça-la ou enxugar suas lágrimas tranquila, e desesperadas com meus versos.
Um olhar contente e distante
Três seres distintos e iguais
Quanto avistei aquele semblante na
TV Um dia 25 de Fevereiro de um ano,
conseguir me despir totalmente da
natureza humana e quis protege-la daquela incerteza que saltava do seu olhar
que se misturava a fé e a circunstância sombria.
Enxerguei três anjos que a partir de
hoje viverá no mistério do silêncio oculto que sou.
Aquela voz trêmula expulsando
lágrimas sofridas
Lagrimas que vi em muitos rostos na
minha saga do cotidiano
Vi na última, uma adolescente desesperada, Uma menina desprotegida pelo seu caminho
Numa
estrada com muitas saídas, mais o seu caminho sumiu diante dos seus pés. Foi o
que meus olhos viram, sem poder nada fazer só lembrei-me das outras e daquelas
que protegi com o meu amor agora só existem nas lembranças do poeta. A elas
ofereço o que posso: todos os meus versos de Amor.
*Denival Matias
(Crônica de Denival Matias
Aos três Anjos Invisíveis do caminho)
Uma flor chamada
Azuerk.
Uma rosa silenciosa,
cheia de segredos secretos, sua alma bela cercada pelos fatos, desabrochou num
silêncio estonteante entre os vales de
jacobina quando o vento balançou
suas pétalas cheias de silêncio, com um
tom de azul- marinho. Lentamente balançava
suas folhas, mas um balançar
silencioso descompassado. Cada compasso de sua alma exalava mistério que tatuavam
sua memória rabiscada pelo tempo. Mas a
flor é perfumada de sonhos. Um cofre a
sete chaves, onde estão seus tesouros: sentimentos revestidos de amor preservado dentro de um
silêncio que se soltam com um vento de um olhar que parece demorar de chegar.
Que decodifica os sentimentos secretos,
fazendo desabrochar num vale de puro sentimento.
Um
amor tão sublime, que alimente seus sonhos como uma chuva de paixão formando um rio
desaguando no portal de sua alma, levando embora os sentimentos nocivos, deixando suas pétalas mais azuis com um tom
angelical, de uma alma repleta de sonhos cor de rosa. Um
universo azul feito o mar, que se
esconde em seu mundo de Amor, num casulo costurado de temores se negando a falar de amor.
Mesmo assim percebo
que seu perfume é raro. Sua serenidade revela sem querer seu jeito natural de
querer ser amada deixando escapar uma essência misturada de adolescência, uma
flor que se eternizará no lirismo da
minha alma de poeta. Um balançar dengoso comedido escondido nos gestos
espontâneo da flor.
Fechada como um botão
de rosa esperando o raio de sol das manhãs para se abrir espalhando seu perfume
pelo jardim que alimenta o tempo todo seu lindo broto. O que faço pra ver o
interior da flor sem tocar suas pétalas?
Pela poesia, única maneira legal de visitar o seu secreto vale
onde a flor se esconde protegida
pelas marcas de um tempo que veio , foi,
e se encarregou de cicatrizar as feridas no mundo da flor.
Mesmo assim contemplei
muita beleza em seu jeito simples de querer ser amada, de desejar que o amor
goteje em sua alma, feito orvalho da manhã; nutrindo todo seu ser lírico que
anjelicalizou por inteiro esse coração no desabrochar de cada dia, no compasso da teia humana.
Uma flor, ninfa nascida no jardim
enfeitado de amor.
Existe uma aquarela
de sentimentos que denota toda sua
sensibilidade. Os dias vão passando
lentamente, e ela querendo se perder ao encontrar o trem que a levará pelas
estradas das fantasias que o amor
rabiscou em seu coração ainda na adolescência agora se forma uma teia com fios
de realidades dourados de sonhos. A flor
se situa na realidade e deixou a conotação, por um pouco de tempo, visitei o
cantinho dos seus sentimentos.
Quando passei próximo a ela uma janela se abriu só
pra mim, e dela saíram palavras de quem confia; de quem se parece. Ela caminhou
pelos meus rabiscos poéticos sacodindo suas pétalas ao perceber a essência do meu eu. O
verossímil, que denuncia a catarse das almas, em busca do que já encontrou e a
cada dia se perde no sofrimento passional.
Como posso ser o que o
“eu” quer ser, vou sendo artista e fazendo dos seus rabiscos de beleza um
jardim de palavras onde ela se humanifica e vive no meu mundo real, desenho
seus traços, seu perfume, sua sombra e
permito que ela brinque no mundo só
nosso. Onde a flor e o poeta podem viver eternamente, mergulhado na inocência
de um
tempo. Uma história sucumbida no tempo presente, sem começo nem fim.
*quarta 04 dezembro
2013 10:54