Dali, eu via tudo sem consciência daquele mundo febril
Que levava tatos artistas para o rio, das histórias
As águas em profano pânico levavam os mestres de suas histórias
Deixando o tempo como protagonista de suas memórias.
Ainda era criança no meu casulo de inconsciência que mim protegia
Vir meu país passar sendo levado pelo rio de choros
As lágrimas sangrentas do coração pesaroso.
Passavam os mortos em alta velocidade pela correnteza viral.
Não via os pedaços do mundo sendo desprendido feito blocos sólidos das famílias como as geleiras frias.
Até que o sol nasceu, como os heróis chegando vitoriosos de
uma guerra pra abraçar quem ama.*D.Matias-14 de Abril de 2021
